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Nomes
Ilustres do Município de Quaraí
- RS |
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Carlos
Reverbel, escritor;
- Cyro Martins,
escritor;
- Dyonélio
Machado, escritor;
- Lila Ripoll,
escritora e pianista;
- Luiz Menezes,
poeta, escritor, compsitor, apresentador;
- Miguel
Proença, pianista;
- Setembrino
Pinto, futebolista;
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Carlos
Reverbel
Carlos de Macedo Reverbel (Quaraí,
21 de julho de 1912 — Porto
Alegre, 27 de junho de 1997) foi um
jornalista, cronista e historiador
brasileiro.
Depois de passar a infância
em São Gabriel, Carlos Reverbel
veio para Porto Alegre em 1927. Iniciou
na carreira jornalística em
1934, em Florianópolis. Atuou
como correspondente internacional
em três ocasiões diferentes.
Morou no Rio de Janeiro por um tempo.
Colaborou com o jornal A Razão,
de Santa Maria e trabalhou na Editora
Globo, na Revista do Globo e foi um
dos criadores da revista Província
de São Pedro. Foi pesquisador
da história e da literatura
do Rio Grande do Sul e colaborador
dos jornais Correio do Povo e Zero
Hora.
Foi escolhido como o patrono da Feira
do Livro de Porto Alegre de 1993.
Obra literária
Barco de papel (crônicas), 1978;
Saudações aftosas (crônicas),
1980;
Um capitão da Guarda Nacional
(biografia de Simões Lopes
Neto), 1981;
Diário de Cecília de
Assis Brasil, 1984;
Pedras Altas – A vida no campo
segundo Assis Brasil, 1984;
Maragatos e Pica-paus, 1985;
O gaúcho, 1986;
Arca de Blau (memórias), 1993.
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Cyro
Martins
Nome completo: Cyro dos Santos
Martins
Nascimento: 5 de agosto de 1908, Quaraí
Morte: 15 de dezembro de 1995, Porto
Alegre
Nacionalidade Brasileira
Ocupação: Neurologista,
Psiquiatra e Psicanalista
Cyro
dos Santos Martins (Quaraí,
1908 — Porto Alegre, 1995) foi
um escritor e psicanalista brasileiro.
Biografia
Cyro dos Santos Martins nasceu
em 5 de agosto de 1908, em Quaraí/RS,
filho de Apolinário e Felícia
dos Santos Martins. Em 1917 freqüenta
o Colégio Municipal e recebe
aulas do professor Caravaca, personagem
em Rodeio e O professor.
Em 1920 deixa a Campanha e vem para
o internato do então Ginásio
Anchieta, em Porto Alegre, vivência
imortalizada em Um menino vai para
o colégio. Escreve seus primeiros
artigos e contos aos quinze anos.
Em 1928, com dezenove anos, ingressa
na Faculdade de Medicina de Porto
Alegre. Retorna a Quaraí, em
1934, já formado, para fazer
a "prática da medicina",
como dizia, sobretudo nos bairros
e vilas da cidade. Nesse mesmo ano
estréia com Campo fora (contos),
impregnado do imaginário da
campanha e da fronteira. Morre seu
pai, Bilo Martins.
Em 1935, casa com Suely de Souza e
utiliza, em conferência, pela
primeira vez, o termo gaúcho
a pé, origem e leitmotiv de
sua trilogia (Sem rumo, Porteira fechada,
Estrada nova). Em 1937, vai estudar
Neurologia no Rio de Janeiro, onde
publica Sem rumo pela Ariel, primeiro
romance da trilogia do gaúcho
a pé.
Em 1938, já em Porto Alegre,
presta concurso para Psiquiatria do
Hospital São Pedro e, no ano
seguinte, participa da fundação
da Sociedade de Neurologia, Psiquiatria
e Medicina Legal no Hospital São
Pedro e vê publicado seu romance
Enquanto as águas correm, pela
Globo. Também abre seu primeiro
consultório. Mensagem errante
surge em 1942, em plena II Guerra
Mundial e, em 1944, Porteira fechada,
segundo romance da trilogia do gaúcho
a pé.
Em 1949, casa com Zaira Meneghello.
Dois anos após, vai fazer sua
formação psicanalítica
em Buenos Aires. Em 1954 aparece o
terceiro romance da trilogia do gaúcho
a pé, Estrada nova, que a crítica
literária do Rio Grande do
Sul elegeu como o melhor e mais sólido
romance do autor. Retorna, em 1955,
de Buenos Aires, já como membro
da Associação Psicanalítica
Argentina. Traz a Porto Alegre, entre
outros, o analista argentino Arnaldo
Rascovsky, de quem se tornara amigo,
para debates sobre psicoterapia analítica
de grupo.
Em 1957, é eleito presidente
da Sociedade de Neurologia, Psiquiatria
e Neurocirurgia, quando inicia sua
atividade como professor no Instituto
de Psicanálise. Ainda nesse
ano sai Paz nos campos, reunindo contos
e novelas que depois ele desdobrará
em outras publicações.
De 1958 a 1964 tem vários trabalhos
científicos traduzidos para
o espanhol e o alemão.
Em 1990 realiza seu incomum livro
de memórias, em parceria com
Abrão Slavutzky, Para início
de conversa. E, em 1991, seu último
trabalho de ficção,
a novela Um sorriso para o destino.
Ainda publicaria uma série
de ensaios psicanalíticos,
em Caminhos. (1993) e, quando seria
de esperar que falasse de si mesmo,
surpreende discorrendo sobre seus
amigos poetas, pintores e ficcionistas,
em Páginas soltas (1994).
A vida deu-lhe cancha para reformular,
com seu editor, toda a sua obra de
ficção e ciência,
antes de falecer em 15 de dezembro
de 1995, em Porto Alegre.
Zaira Meneghello, sua mulher, e os
filhos Maria Helena, Cecília
e Cláudio, acompanhados por
amigos, médicos e escritores,
instituíram em novembro de
1997, o Centro de Estudos de Literatura
e Psicanálise Cyro Martins,
que vai cuidar da vasta obra que Cyro
Martins nos legou e promover estudos
a partir dela. É como se estivéssemos
cumprido a tarefa que ele, entre amável
e irônico, costumava vaticinar
para sua filha Maria Helena: "Não
se preocupe: se ocupe"
Este é um trecho da Síntese
biobliográfica de Cyro Martins
escrita por Carlos Jorge Appel, que
encontras-se na íntegra no
site do Celp Cyro.
Obra
Completa
A obra completa de Cyro Martins
está disponível no catálogo
da Editora Movimento.
Ficção
Campo fora (contos) - 1934
Sem rumo (romance) - 1937*
Enquanto as águas correm (romance)
- 1939
Um menino vai para o colégio
(novela) - 1942
Porteira fechada (romance) - 1944*
Estrada nova (romance) - 1954*
A entrevista (contos) - 1968
Rodeio (contos e estampas) - 1976
Sombras na correnteza (romance) -
1979
A dama do saladeiro (contos) - 1980
O príncipe da vila (novela)
- 1982
Gaúchos no obelisco (romance)
- 1984
Na curva do arco-íris (romance)
- 1985
O professor (romance) - 1988
Um sorriso para o destino (novela)
- 1991
Você deve desistir, Osvaldo
(contos) - 2000
Os livros Sem rumo, Porteira fechada
e Estrada nova, compõem a chamada
Trilogia do Gaúcho a pé.
Ensaios
Do mito à verdade
científica (Estudos Psicanalíticos)
- 1964
Perspectivas da Relação
Médico-Paciente - 1979
Escritores gaúchos - 1981
O mundo em que vivemos - 1983
A mulher na sociedade atual - 1984
Caminhos (ensaios psicanalíticos)
- 1993
Páginas soltas - 1994
Memórias
Para início de conversa
- 1990 (com Abrão Slavutzky) |
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Dyonélio
Machado
Dionélio Tubino Machado
(Quaraí, 21 de agosto de 1895
— Porto Alegre, 1985) foi um
escritor (romancista, contista, ensaísta,
poeta), jornalista, médico
e militante comunista brasileiro.
Foi um dos principais expoentes da
segunda geração do Modernismo
no Brasil.
Dionélio era filho de Sylvio
Rodrigues Machado e de Elvira Tubino
Machado. Ainda criança, seu
pai foi assassinado, acontecimento
que lhe marcaria para sempre a existência.
Com apenas oito anos, vendia bilhetes
de loteria para ajudar no sustento
da família pobre - a mãe
e o irmão Severino.
A pobreza familiar não o impediu,
contudo, de continuar estudando. Dyonélio
dava aulas para os meninos das classes
mais atrasadas e, em troca, ele e
seu irmão podiam estudar sem
pagar a matrícula da escola.
Aos doze anos, trabalhava como servente
no semanário O Quaraí,
onde começou a se entrosar
com a intelectualidade local. Veio
daí, provavelmente, o gosto
pelo jornalismo, que o acompanharia
pelo resto da vida. Lá mesmo,
em Quaraí, fundou, por volta
de 1911, o jornal O Martelo, nome
sugestivo e que já demonstrava
o seu interesse pelo comunismo.
O
médico
De 1924 a 1929, dedicou-se
ao estudo da Medicina, em Porto Alegre.
Fez especialização em
psiquiatria no Rio de Janeiro, junto
com Antônio Austregésilo.
Foi um dos principais responsáveis
pela divulgação da psicanálise
no Rio Grande do Sul. A medicina foi
sua atividade mais constante ao longo
da vida e, mais que isso, foi o seu
ganha-pão, além de uma
paixão que muitas vezes se
infiltrava em sua literatura.
Em 1934 traduziu a obra Elementos
de Psicanálise de Edoardo Weiss,
leitura obrigatória na introdução
à psicanálise. Nessa
época, já aplicava seus
conhecimentos psicanalíticos
para o tratamento de doentes psiquiátricos.
O
escritor e jornalista
Com o interesse crescente
pelo jornalismo e pela literatura,
começou a freqüentar o
círculo de Porto Alegre conhecido
como "a turma da Praça
da Harmonia", dos quais faziam
parte o também médico
Celestino Prunes, Eduardo Guimarães,
Alceu Wamosy e Almir Alves.
Iniciou sua obra ficcional com os
contos de Um Pobre Homem (1927). Entre
suas obras estão Os Ratos (1935),
aclamado como sua obra-prima, O louco
do Cati (1942), Deuses econômicos
(1966), Endiabrados (1980), Fada (1982)
Ele vem do fundão [1982] e
O estadista. Sua obra foi apenas reconhecida
tardiamente, tendo recebido destaque
nos meios acadêmicos apenas
a partir da década de 1990,
assim mesmo de maneira muito superficial
diante da qualidade de seus textos.
O psicológico está bastante
enraigado em sua obra, como deixam
transparecer O louco do Cati e Os
ratos.
A história de sua resistência
intelectual é contada em O
Cheiro de Coisa Viva, volume publicado
postumamente pela Graphia Editorial,
que reúne entrevistas, reflexões
dispersas e O Estadista, romance inédito
até então.
Dyonélio foi ainda um dos fundadores
da pioneira Associação
Rio-grandense de Imprensa (ARI) e,
mais tarde, colaborador dos jornais
Correio do Povo e Diário de
Notícias, da capital gaúcha.
Em 1946, com Décio Freitas,
fundou o jornal Tribuna Gaúcha,
porta-voz do Partido Comunista Brasileiro.
O
militante comunista
A militância política
tornou-se uma extensão de suas
atividades como médico e escritor.
Membro dedicado do Partido Comunista
Brasileiro, em 1935 foi acusado de
atentar contra a ordem política
e social ao trabalhar para a realização
de uma greve de gráficos. Solto
mediante sursis, voltou a ser preso
no mesmo ano, por ocasião da
Intentona Comunista.
As posições ideológicas
de Dyonélio custaram-lhe dois
anos de sua vida, passados em prisões
políticas. Mas suas convicções
de homem de esquerda não ficaram
abaladas com estes fatos. Tanto é
que, em 1947, com o PCB na legalidade,
ele se elegeu deputado estadual pelo
partido e se tornou líder da
sua bancada na Assembléia Legislativa
do Rio Grande do Sul. |
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Lila
Ripoll
Origem:
Nascimento 12 de agosto de 1905
Quaraí, Rio Grande do Sul
Morte 7 de fevereiro de 1967 (61 anos)
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Nacionalidade Brasileira
Ocupação Poetisa
Escola/tradição Modernismo
(2.ª geração)
Lila
Ripoll (Quaraí, 12 de agosto
de 1905 — Porto Alegre, 7 de
fevereiro de 1967) foi uma poetisa,
pianista e militante comunista brasileira.
Biografia
Em
1927, aos vinte e dois anos, Lila
Ripoll deixou sua cidade natal e se
mudou para Porto Alegre para estudar
piano no Conservatório de Música,
do então Instituto Livre de
Belas Artes, atualmente Instituto
de Artes da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS)[1]. Como
estudante, ela publicou poemas na
Revista Universitária.
Em 1930, ela se tornou professora
de Canto Orfeônico no Grupo
Escolar Venezuela, hoje Escola Estadual
Venezuela, no bairro Medianeira. Foi
nesse período que se aproximou
de escritores e intelectuais gaúchos
como Reinaldo Moura, Manuelito de
Ornelas, Dyonélio Machado,
Carlos Reverbel e Cyro Martins, os
quais compõem a chamada Geração
de 30.
Em 1934, com o assassinato de seu
primo Waldemar Ripoll, jornalista
e membro do Partido Libertador, por
ordem de pessoas ligadas a Flores
da Cunha[2], Lila Ripoll decidiu se
engajar na luta política e
na causa comunista. Ela participou
da Frente Intelectual do Partido Comunista
e do Sindicato dos Metalúrgicos,
de cujo departamento cultural foi
diretora.
Em 1938, Ripoll publicou seu livro
de estreia, De Mãos Postas,
o qual foi bem recebido pela crítica.
Três anos depois, veio Céu
Vazio, vencedor do Prêmio Olavo
Bilac, da Academia Brasileira de Letras.
Em 1944, Lila desposou Alfredo Luís
Guedes, também militante político.
Com a legalização do
Partido Comunista, no ano seguinte,
passou a lutar mais ativamente pelas
reivindicações dos operários
e, simultaneamente, publicou textos
na revista A Província de São
Pedro.
Em 1949, Lila Ripoll ficou viúva
e, mesmo deprimida, continuou a se
engajar na militância política
e em campanhas pacifistas. Foi candidata
a deputada pelo Partido Comunista
em 1950, mas não foi eleita.
Em 1951, colaborou na revista Horizonte
publicando poetas latino-americanos
como Pablo Neruda e Gabriela Mistral.
No mesmo ano, publicou Novos Poemas,
que lhe outorgou o Prêmio Pablo
Neruda da Paz, em Praga, na Tchecoslováquia.
Em 1954, o longo poema Primeiro de
Maio, que tem como tema o massacre
ocorrido no Dia do Trabalhador na
cidade de Rio Grande, foi publicado.
Em 1958, sua única peça
teatral, Um Colar de Vidro, foi apresentada
no Theatro São Pedro.
Em 1964, logo após o golpe
militar, Lila Ripoll foi presa, mas
rapidamente libertada em função
de sua saúde — sofria
de um estado avançado de câncer.
Sua última obra poética
foi Águas Móveis (1965).
Faleceu em Porto Alegre, aos sessenta
e um anos, e seu corpo foi enterrado
por seus companheiros partidários
no Cemitério da Santa Casa
de Misericórdia.
Prêmio
Lila Ripoll
Em homenagem à poetisa,
criou-se em 2005 o Prêmio Lila
Ripoll de Poesia, promovido pela Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Sul.
O prêmio é aberto a todas
as pessoas que desejarem se expressar
sobre temas vinculados às causas
sociais e ao gênero.
Bibliografia
Poesia
De Mãos Postas (1938);
Céu Vazio (1941);
Por quê? (1947);
Novos Poemas (1951);
Primeiro de Maio (1954);
Poemas e Canções (1957);
O Coração Descoberto
(1961);
Á guas Móveis (1965);
Teatro
Um Colar de Vidro (1958);
Traduções
Canto da Camponesa (1942),
de Orfila Bardesio;
Um Poeta (1951), de Nazim Hikmet;
Balada para o que Cantou no Suicídio
(1951), de Louis Aragon; |
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Luiz
Menezes
Luiz Menezes (Quaraí,
20 de maio de 1922 — 12 de outubro
de 2005) foi um folclorista, compositor,
radialista e cantor brasileiro. É
autor de vários clássicos
regionalistas gaúchos. Apresentou
o Grande Rodeio Coringa junto com
Darcy Fagundes.
Biografia
Era filho de Franklin Meneses
e Carlota Carvalho de Meneses.
Iniciou sua carreira no rádio
em 1952. Convidado pelo poeta gauchesco
Lauro Rodrigues, para fazer parte
do programa Campereadas” na
Rádio Gaúcha. Ali passou
a produzir e apresentar inúmeros
programas, onde cantava, fazia músicas
e se acompanhava ao violão.
E muitas vezes escrevia e participava
de peças de rádio-teatro.
Em l954 fez sua festejada canção
Piazito Carreteiro, que trazia uma
nova maneira para interpretar a música
regional gauchesca.
Exerceu suas atividades na Rádio
Gaúcha, Rádio Farroupilha
e Rádio Difusora. Também
apresentou programas de televisão
na TV Piratini e TV Bandeirantes.
Prêmios
Medalha Negrinho do Pastoreio, do
Governo do Estado do Rio Grande do
Sul
Prêmio tradicionalista Glaucus
Saraiva, 1997, da prefeitura de Porto
Alegre
Poesias
Tropa Amarga Porto Alegre.
Martins Livreiro, , 1968
Além do Horizonte Porto Alegre.
Martins Livreiro,, 1986
Chão Batido Porto Alegre. Martins
Livreiro,, 1995
50 anos da Poesia- Antologia poética.
Porto Alegre. Martins Livreiro, 2005. |
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Miguel
Proença
Miguel Proença
(Quaraí) é um pianista
de música erudita brasileiro.
Pianista de renome internacional,
Proença está radicado
no Rio de Janeiro. Já atuou
em todo o Brasil e em todo o mundo,
como camerista e solista.
Em sua extensa discografia de música
brasileira para piano destacam-se
as obras de Villa-Lobos (de cuja obra
para piano é considerado um
dos maiores intérpretes) e
Alberto Nepomuceno. Foi diretor da
Sala Cecília Meireles e da
Escola de Música Villa-Lobos,
e também secretário
municipal de cultura do Rio de Janeiro.
Em 1991, recebeu a Comenda da Ordem
do Rio Branco, no grau de comendador,
por suas atividades no cenário
musical brasileiro. Em 1988 e 1989,
foi escolhido pela Associação
Paulista de Críticos de Arte
(APCA) como o melhor pianista do ano.
Em 2003, Miguel Proença fez
recitais na França, Itália,
Japão, Alemanha, e Eslovênia.
Em 2004, integrou o júri do
5th International Tchaikovsky Competition,
no Japão, e do Concurso Internacional
de Piano Vianna da Motta, em Portugal.
Executou a parte para piano da trilha
sonora de Villa-Lobos - uma vida de
paixão, filme de 2000, dirigido
por Zelito Viana.
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Setembrino
Pinto
Setembrino
Pinto, mais conhecido como Bino (Quaraí,
22 de setembro de 1922 — Santana
do Livramento, 4 de janeiro de 2007)
foi um futebolista brasileiro que
atuava como atacante.
Ponta-esquerdo,
começou a carreira na década
de 1930, jogando no Brasil de Quaraí.
Em seguida, transferiu-se para o 14
de Julho de Santana do Livramento,
time pelo qual jogou durante 17 anos.
Bino foi o maior jogador da história
do 14 de Julho de Santana do Livramento,
onde ficou conhecido como "Homem-gol"
por ter marcado mais de 500 gols com
a camisa do clube (embora o número
não tenha sido oficialmente
registrado). Em sua homenagem, o 14
de Julho batizou a sua sala de troféus
com o nome de Setembrino Pinto.
Teve
rápida passagem pela Ponte
Preta-SP, onde anotou um gol. Jogou
ainda pelo Santos-SP em uma partida
contra o Flamengo-RJ.
Bino
faleceu aos 84 anos, em Santana do
Livramento RS , após quatro
paradas cardíacas. |
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