Guaíba ultrapassa cota de inundação em Porto Alegre e águas invadem Cais Mauá

  • 02/05/2024
(Foto: Reprodução)
Nível das águas atingiu 3,09 metros, enquanto limite é de 3,00 metros. Comportas foram fechadas para impedir que centro da cidade inunde. Guaíba recebe águas dos rios Jacuí, Taquari, Caí, Pardo, Gravataí e Sinos. Águas do Guaíba invadem Cais Mauá, em Porto Alegre Reprodução/Ceic Porto Alegre O Guaíba, em Porto Alegre, ultrapassou a cota de inundação na tarde desta quinta-feira (2). O nível das águas chegou a 3,14 metros, às 15h15, enquanto o limite de inundação é de 3,00 metros. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A Prefeitura de Porto Alegre fechou as comportas de contenção do sistema de proteção contra enchentes, para evitar que a região central da Capital inunde. A Defesa Civil emitiu orientação expressa para que "os moradores de áreas próximas ao Guaíba, nos municípios de Porto Alegre (Zona Sul), Guaíba e Eldorado do Sul, para que deixem áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança". Guaíba e Arroio Dilúvio cheios em Porto Alegre Andressa Dorneles Água invade a Orla do Guaíba, em Porto Alegre RBS TV O Guaíba recebe as águas de diversos rios do estado, como o Jacuí (que recebe as águas dos rios Caí, Taquari e Pardo), o Gravataí e o Sinos. Depois, as águas do Guaíba desembocam na Lagoa dos Patos, que termina no Oceano Atlântico. O governador Eduardo Leite (PSDB) chegou a projetar para sexta-feira que o Guaíba ultrapassasse a cota de inundação. "Amanhã [sexta] o Guaíba pode chegar a 4 metros. Para ter uma ideia, em novembro de 2023, foram 3,46 metros, que já foi a pior cheia desde 1941. A região das ilhas, Região Metropolitana, os municípios dos arredores, toda aquela bacia de rios vai ter resposta muito forte", previu o governador. Prefeitura fecha comportas de sistema de segurança para evitar inundação pelo Guaíba em Porto Alegre Prefeitura de Porto Alegre/Divulgação Temporais no RS Ao menos 24 pessoas morreram em razão na chuva no RS. A Defesa Civil registra 13 mortes, e Corpo de Bombeiros e Brigada Militar (BM) confirmam outros 11 óbitos. 21 pessoas seguem desaparecidas. Ao todo, 147 cidades registraram transtornos, como inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra. As áreas mais atingidas são as regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre. A Defesa Civil afirma que 67,8 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos do mau tempo. São 14,5 mil moradores fora de casa – 4.599 em abrigos e 9.993 desalojados (na casa de familiares ou amigos). O governador do RS suspendeu as aulas na rede pública estadual. A medida atinge mais de 700 mil alunos em 2.340 escolas do estado. Na noite de quarta (1º), o governo do estado decretou estado de calamidade pública pelos "eventos climáticos de chuvas intensas". A medida, válida por 180 dias, foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado. Veja as imagens da destruição da chuva nos últimos dias no Rio Grande do Sul O presidente Lula (PT) esteve no Rio Grande do Sul nesta quinta acompanhado de diversos integrantes do governo federal e se reuniu com o governador Eduardo Leite. A comitiva de Lula também foi composta por ministros e outros integrantes do governo, entre os quais o comandante do exército, general Tomás Paiva, e o secretário da Defesa Civil, Wolnei Barreiros. Lula prestou solidariedade às famílias atingidas e prometeu ajuda ao estado, afirmando que não faltarão recursos e que o governo federal vai atuar em conjunto com o governo local. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social informou que vai facilitar o saque e antecipar para 17 de maio os pagamentos do Bolsa Família para beneficiários do programa que vivem nas regiões atingidas pelas enchentes. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, anunciou o envio de recursos do Poder Judiciário para auxiliar a população afetada com as fortes chuvas que atingem o estado. O que causa os temporais no RS Os meteorologistas afirmam que os temporais que ocorrem no Rio Grande do Sul são reflexo de, ao menos, três fenômenos que ocorrem na região, agravados pelas mudanças climáticas. Nas próximas 24 horas, há previsão de mais chuva. A tragédia no estado está associada a correntes intensa de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor. "O que acontece é que tivemos várias frentes frias que não conseguiram se dissipar para outras regiões por causa do bloqueio atmosférico e, com isso, elas passaram a agir sobre todo o Rio Grande do Sul", revela Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo. Além das mortes e desaparecimentos causados, atualmente 67,8 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos do mau tempo. São 14,5 mil moradores fora de casa – 4.599 em abrigos e 9.993 desalojados (na casa de familiares ou amigos). VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/02/guaiba-ultrapassa-cota-de-inundacao-em-porto-alegre.ghtml


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