Não há risco de desabastecimento de combustíveis em Porto Alegre e Região Metropolitana, diz sindicato
06/05/2024
(Foto: Reprodução) De acordo com presidente da Sulpetro, João Carlos Dal'Aqua, falta de gasolina e diesel em alguns postos ocorre em razão da corrida de consumidores aos estabelecimentos. Tragédia climática já deixou mais de 80 mortos. Bomba de gasolina
Marcelo Brandt/G1
Não há previsão de desabastecimento de combustíveis em Porto Alegre e Região Metropolitana, apesar dos estragos causados pelos temporais que atingem o estado. A informação é do presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado (Sulpetro), João Carlos Dal'Aqua, entrevistado no Bom Dia Rio Grande, da RBS TV, na manhã desta segunda-feira (6),
"É uma situação de emergência, mas não vai faltar produto. Há dificuldades operacionais, mas não há falta, não há desabastecimento", disse Dal'Aqua
O Sulpetro esclareceu que a falta de gasolina e diesel em alguns postos ocorreu em razão da corrida de consumidores aos estabelecimentos, o que inviabilizou a reposição das bombas em alguns momentos.
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"Houve uma corrida muito grande nos últimos dias, isso gerou um desequilíbrio muito forte", afirmou.
Mesmo sem falta de combustíveis, a orientação da entidade para os postos é que o abastecimento de veículos oficiais seja priorizado. A medida atende a uma solicitação do governo do RS para agilizar o atendimento dos automóveis que atuam no resgate e auxílio das comunidades atingidas pelas enchentes.
Oitenta e três pessoas morreram, 111 estão desaparecidas e outras 276 ficaram feridas em decorrência das chuvas que caem no estado desde 29 de abril. Conforme o levantamento mais recente da Defesa Civil, são 141,3 mil pessoas fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (nas casas de familiares ou amigos).
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Ao todo, 345 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850 mil pessoas.
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Causas dos temporais
Os meteorologistas afirmam que os temporais que ocorrem no Rio Grande do Sul são reflexo de, ao menos, três fenômenos que ocorrem na região, agravados pelas mudanças climáticas.
A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.
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